Desde o começo da pandemia, em 2020, o Brasil vem passando por uma resseção na economia e viu os índices do PIB cair drasticamente nos últimos dois anos. E para 2022, o relatório Focus do Banco Central, projeta que o PIB de 2022 cresça apenas 0,29%, enquanto a inflação suba 5,09%.
Entretanto, muito vinha se falando que neste ano a economia do Brasil iria melhorar, mas isso não aconteceu. E quais seriam os motivos? É isso que separamos abaixo!
5 motivos para manter a economia do Brasil em baixa em 2022
Foi relevado por especialistas 5 motivos que vem fazendo com que a economia brasileira ainda ficará pior em 2022, mesmo com algumas mudanças que o Banco Central preparou para tentar conter a inflação, alta do dólar, aumento do combustível e dos alimentos. Vamos aos pontos:
1º – A melhora significativa das contas públicas no ano passado deveu-se principalmente ao impacto positivo de um aumento inesperado da inflação na arrecadação de impostos, o que dificilmente acontecerá este ano. Portanto, em “circunstâncias normais”, o saldo primário será voltar ao déficit em 2022, o déficit fiscal voltará a crescer e a dívida total poderá subir para cerca de 84% do PIB até dezembro.
2º – A PEC aprovou a reunião preparatória no final do ano passado, levando a uma deterioração significativa da situação financeira. Afinal, de acordo com a decisão judicial, além de baixar o teto de gastos e adiar pela primeira vez o pagamento em 2022. Terceiro – “Bolsonaro pode até ter entendido que não há espaço no orçamento deste ano para aumentar os salários dos servidores públicos, mas continua buscando medidas eleitorais para agradar a classe média, independentemente das implicações fiscais.
4º – A necessidade de aval da Casa Civil sobre transferências de dotações orçamentárias e aberturas de crédito suplementar, decretada por Bolsonaro no início do ano, tornará tais decisões eminentemente políticas, piorando ainda mais a qualidade do gasto público federal.
5º – “As perspectivas para a política fiscal no próximo governo são preocupantes, quer seja pela eventual reeleição de Bolsonaro, que já demonstrou possuir um comprometimento volúvel e oportunista com a sustentabilidade das contas públicas, quer seja pela eventual reeleição de Lula, que historicamente defende a necessidade de um “Estado forte” visando não apenas a necessária redução das desigualdades sociais, mas também a já provada ineficaz e custosa atuação direta na alocação de recursos para a geração de riqueza econômica no país.
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Resta saber agora se o governo pretende manter o mesmo planejamento econômico ou criar maneiras para tentar conter a crise do Brasil.